sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Exorcista



Em nenhum momento desde quando tive o livro em minhas mãos desconfiei de que iria gostar do que leria. Pois bem, a verdade que não me arrependo nem um pouco de meu pensamento antecipado.

O livro “O exorcista”, escrito por William Peter Blatty e publicado em 1971, trouxe à minha vida literária uma sensação que há muito não sentia: MEDO! Medo, angústia e aflição misturados e transformados a cada virada de página. E apesar de já ter assistido ao clássico filme (posso dizer agora que foi uma ótima adaptação) de 1973, todos os detalhes traduzidos pelas palavras do autor transpiraram novidade para mim. Nesse caso específico, em que cada passagem do texto me transportava á imagens do filme, tive a percepção de estar assistindo à película novamente numa versão sem cortes.


Para quem não conhece a história, o enredo trata de uma garotinha, filha de uma estrela de cinema, que subitamente apresenta sintomas de alguma espécie de distúrbio psiquiátrico, sem que, porém, os médicos identifiquem do que se tratam as mudanças sofridas pela jovem. A partir daí, à medida que aparecem os demais personagens (mãe, o detetive, os padres...), a história se desenrola e fica mais claro - para o leitor – que não é nenhuma ‘doença’ da cabeça que caiu sobre a menininha.

Coisa interessante para mim foi o desenvolvimento da narrativa que optou o autor para explicar ao leitor as possíveis patologias psiquiátricas, apresentando àqueles que não têm conhecimento técnico-clínico uma breve noção sobre a análise médica da adolescente. Claro que o autor tem uma intenção ao fazer isso, ele tentar aproximar o leitor ainda mais dos fatos que cercam a menina, deixando até certo ponto, uma dúvida se é realmente um caso de possessão.

Enfim. Um ótimo livro que merece ser lido sem preconceitos.

Por Lima Limão

3 comentários:

  1. O livro é bom mesmo.
    Eu li e tbm recomendo, inclusive senti um medo tão louco durante a leitura que quando vi o filme achei engraçado!

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  2. ainda não li, mas depois dessa crítica,senti uma necessidade de passar por esse tipo de emoção. Que só a leitura, muito bem atrelada a imainação, pode proporcionar.

    adorei a dica!

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  3. Só assiti o filme,mas depois desse texto fiquei com curiosidade de conhecer o livro!

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